But now I'm stronger than yesterday,
Now it's nothing but my way,
My loneliness ain't killing me no more,
I'm stronger, Than I ever thought that I could be
sábado, 27 de fevereiro de 2010
sábado, 30 de janeiro de 2010
Seria uma ilusão o que a gente nutre pelo desconhecido?
E se tudo isso que a gente vive procurando for só mais uma desculpa pra não aceitar o que a gente já conhece? Às vezes eu me vejo tentando encontrar o que eu nem sei direito o que é e me pergunto, contrariada, se o real intuito não seria tapar os olhos pra não olhar pros lados.
Você não quer se confundir, você não está mais preparada pra sentir o medo, você não quer travar uma guerra contra si mesma. Você não suportaria. Você cansou.
E acha, realmente acha, que aquilo supostamente nunca encontrado seria a sua chance de recomeçar sem erros. A gente cansa de ficar por aí, errando o mesmo erro, com as pessoas erradas, com a vida errada.
Às vezes eu me encontro bem longe, lá no fundo do campo, protegida atrás de todas essas atitudes arquitetadas pela lógica, dos jogos jamais jogados ou dos jogados ao extremo, das histórias bonitas que servem só pra serem contadas. Eu fico lá, incapaz de mover um músculo, paralisada... errando, talvez, mas de tal maneira que ninguém conseguiu corrigir ou, ao menos, provar que eu estava errada. Embora eu saiba.
Queria eu oferecer mais do que a defesa usual. Mas eu fui preparada pra isso, inevitavelmente. Só o que eu posso te dar é a minha falsa verdade: a de que eu não me importo. É isso, eu não me importo.
Quando é que eu vou parar? Eu parei. Eu levantei a bandeira branca. Eu sei de um lugar onde não se trava sequer a primeira batalha. E lá, lá é bem seguro
E se tudo isso que a gente vive procurando for só mais uma desculpa pra não aceitar o que a gente já conhece? Às vezes eu me vejo tentando encontrar o que eu nem sei direito o que é e me pergunto, contrariada, se o real intuito não seria tapar os olhos pra não olhar pros lados.
Você não quer se confundir, você não está mais preparada pra sentir o medo, você não quer travar uma guerra contra si mesma. Você não suportaria. Você cansou.
E acha, realmente acha, que aquilo supostamente nunca encontrado seria a sua chance de recomeçar sem erros. A gente cansa de ficar por aí, errando o mesmo erro, com as pessoas erradas, com a vida errada.
Às vezes eu me encontro bem longe, lá no fundo do campo, protegida atrás de todas essas atitudes arquitetadas pela lógica, dos jogos jamais jogados ou dos jogados ao extremo, das histórias bonitas que servem só pra serem contadas. Eu fico lá, incapaz de mover um músculo, paralisada... errando, talvez, mas de tal maneira que ninguém conseguiu corrigir ou, ao menos, provar que eu estava errada. Embora eu saiba.
Queria eu oferecer mais do que a defesa usual. Mas eu fui preparada pra isso, inevitavelmente. Só o que eu posso te dar é a minha falsa verdade: a de que eu não me importo. É isso, eu não me importo.
Quando é que eu vou parar? Eu parei. Eu levantei a bandeira branca. Eu sei de um lugar onde não se trava sequer a primeira batalha. E lá, lá é bem seguro
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
I think there's something you should know, I think it's time I told you so. There's something deep inside of me. There's someone else I've got to be.Take back your picture in a frame. Take back your singing in the rain, I just hope you understand. Sometimes the clothes do not make the man."
Freedom '90 - George Michael
Freedom '90 - George Michael
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Não tenho truques, tenho trancas. A forma como o cabelo cai no meu rosto não é parecida com o jeito que eu me jogo na cama. Você fala que sou doce, tenho lá meus momentos, no entanto candura não faz meu dia. Vivo de ocre, mas é o sangue quem me mantém em pé. Minha saida é espasmo, parecido com respirar ainda que disso eu às vezes esqueça. Acha que não me importo, mas o seu movimento me dilacera, me esfrangalha, me reduz a pó. Você não me conhece e o que ama é a carcaça. Ama o espetáculo. Sem saber que por de trás dos panos eu me suicido.
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o címbalo que retine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. (...)
O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece, não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal; não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor jamais acaba (...) ♥
O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece, não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal; não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor jamais acaba (...) ♥
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
imprefeitos.
"O mundo nada perdoa, nem deixa de perceber as menores imperfeições"
Alguém aqui não comete erros? Alguém aqui é perfeito?
Se disserem que sim, mentirosos. M-E-N-T-I-R-O-S-O-S.
A imperfeição faz parte de nós: HUMANOS, reais.
Não queira ser perfeito. Queira ser você - desde que isso cause o menor número de danos possível a outras pessoas.
Você é e sempre será observado, os erros serão julgados. E os erros aparecem. Mas o tempo nos ajuda a aprender o que causa dor e o que não causa, e com esse aprendizado você muda. A gente muda todos os dias.
"As minhas imperfeições desfilam e piscam como estrelas num céu claro e profundo" (Juremir Machado da Silva)
Alguém aqui não comete erros? Alguém aqui é perfeito?
Se disserem que sim, mentirosos. M-E-N-T-I-R-O-S-O-S.
A imperfeição faz parte de nós: HUMANOS, reais.
Não queira ser perfeito. Queira ser você - desde que isso cause o menor número de danos possível a outras pessoas.
Você é e sempre será observado, os erros serão julgados. E os erros aparecem. Mas o tempo nos ajuda a aprender o que causa dor e o que não causa, e com esse aprendizado você muda. A gente muda todos os dias.
"As minhas imperfeições desfilam e piscam como estrelas num céu claro e profundo" (Juremir Machado da Silva)
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Um dia...
... você se dá conta que a melhor fase da sua vida foi sua infância. Quando não precisava se preocupar com nada e com ninguém. Não se preocupava com o que os outros pensavam de você, com o que seria no futuro, com brigas e problemas.
Você não tinha opinião sobre nada e pra você tudo sempre estava bem. Você queria ver seus pais juntos,e que eles paracem de brigar, assim como os dos seus amigos. Você não precisava de roupas de marca, nem de piercings nem te tatuagem. 50 pila era uma grana pra você. Imagina quantas balas poderia comprar? Não precisava de muitos amigos porque podia imaginá-los. Você desejava à união, a partilha, as brincadeiras, você desejava ser adulto. Você sentia a felicidade sem motivo, sem nem saber que sentia, sem nem saber o que significava.
Não se perguntava quem você era, pra que tinha nascido, como o mundo existe, quem era o presidente do Brasil, o que foi a Segunda Guerra Mundial,quantas pessoas morrem da fome por dia...
E aí, um dia, um bendito dia,de repente, não mais que de repente você acorda. Cai a sua ficha. Alguém te da uma lambada. E percebe quantas pessoas existem a sua volta e repara que elas também percebem você. Percebe que embora seja único, você é igual a todo mundo. E nessa hora você fica tonto, porque ninguém vai parar o universo pra te explicar.
Começa a se preocupar com as suas roupas, com a escola, com seus sonhos, com o vizinho, com o corpo, com os outros, com os amigos, com piercings e tatuagens, com dinheiro, com festas, com sentimentos...
Já não consegue mais ter amigos imaginários. Já não consegue mais nem imaginar.
E você toma remédios pra dor de cabeça, pra emagrecer, pra dormir, pra acordar, pra se acalmar;
e você já não quer seus pais juntos porque eles brigam muito. E já não deseja mais união, e sente muito mais tristeza do que felicidade. E o pior e que você aprende o que os dois significam, e acha que pra senti-los precisa ter algum motivo..
Você deixa de ser simples como uma brincadeira a passa a ser complexo com a Segunda Guerra Mundial.
Você sofre por ver as crianças passando fome e sofre por não ter que roupa vestir na festa de amanha.
E você se perde nesse mundo cheio de etiquetas que nada valem, mas que sempre carregam junto um preço alto e um produto fútil.
E começa a se perguntar, 'quem sou eu?' e de novo começa a ficar tonto.
Então você erra, e erra de novo, e pede desculpas, mas sabe que elas não apagam o passado e muito menos fazem ele voltar.
E é ai que chega o dia em que você realmente queria que ele voltasse. Chega o dia em que você deseja ser criança: não ter mais problemas, perdoar fácil porque nem sabe o que é errar. E tudo é tão perfeito, tão alegre.
E o Sol?
E as estrelas quanto tempo faz que você não conta?
O castelo de areia, o lápis de cor...
Tudo acaba.
A nossa vida acaba.
E passamos a maior parte dela tentando desvenda-la, tentando achar nosso caminho aqui na Terra. Isso tudo porque somos orgulhosos o suficiente para achar que pra toda pergunta a uma resposta, e tudo que existe tem uma razão.
Talvez não devemos viver cada minuto intensamente, talvez não devemos aproveitar ao extremo.
Talvez não devêssemos nos arrepender, mas também não deveríamos pensar no 'eu não devo'.
Seria bom se eu pudesse descomplexar a minha vida, transformá-la numa brincadeira e não numa Guerra, pois desses dois a segunda sempre será a pior opção.
Também não quero perder as coisas que me fazem mal, pois é com elas que aprendo a ser alguém bom. E é com elas que aprendo a enfrentar meus problemas.
Não quero tentar compreender o que não tem explicação, e se for pra desejar voltar no tempo, que seja por causa de momentos bons, e não porque me arrependi. Afinal, se não fosse assim, quem sabe como seria?
A única coisa que eu quero neste momento é sentir. Sentir todas as emoções com intensidade, não importa quais sejam. Sentir meu coração pulsar, não importa o motivo.Também não importa se eu chore ou sorria.A única coisa que importa é que estou viva agora, e que como uma criança, eu possa ser feliz pelo simples e maravilho fato de existir
Você não tinha opinião sobre nada e pra você tudo sempre estava bem. Você queria ver seus pais juntos,e que eles paracem de brigar, assim como os dos seus amigos. Você não precisava de roupas de marca, nem de piercings nem te tatuagem. 50 pila era uma grana pra você. Imagina quantas balas poderia comprar? Não precisava de muitos amigos porque podia imaginá-los. Você desejava à união, a partilha, as brincadeiras, você desejava ser adulto. Você sentia a felicidade sem motivo, sem nem saber que sentia, sem nem saber o que significava.
Não se perguntava quem você era, pra que tinha nascido, como o mundo existe, quem era o presidente do Brasil, o que foi a Segunda Guerra Mundial,quantas pessoas morrem da fome por dia...
E aí, um dia, um bendito dia,de repente, não mais que de repente você acorda. Cai a sua ficha. Alguém te da uma lambada. E percebe quantas pessoas existem a sua volta e repara que elas também percebem você. Percebe que embora seja único, você é igual a todo mundo. E nessa hora você fica tonto, porque ninguém vai parar o universo pra te explicar.
Começa a se preocupar com as suas roupas, com a escola, com seus sonhos, com o vizinho, com o corpo, com os outros, com os amigos, com piercings e tatuagens, com dinheiro, com festas, com sentimentos...
Já não consegue mais ter amigos imaginários. Já não consegue mais nem imaginar.
E você toma remédios pra dor de cabeça, pra emagrecer, pra dormir, pra acordar, pra se acalmar;
e você já não quer seus pais juntos porque eles brigam muito. E já não deseja mais união, e sente muito mais tristeza do que felicidade. E o pior e que você aprende o que os dois significam, e acha que pra senti-los precisa ter algum motivo..
Você deixa de ser simples como uma brincadeira a passa a ser complexo com a Segunda Guerra Mundial.
Você sofre por ver as crianças passando fome e sofre por não ter que roupa vestir na festa de amanha.
E você se perde nesse mundo cheio de etiquetas que nada valem, mas que sempre carregam junto um preço alto e um produto fútil.
E começa a se perguntar, 'quem sou eu?' e de novo começa a ficar tonto.
Então você erra, e erra de novo, e pede desculpas, mas sabe que elas não apagam o passado e muito menos fazem ele voltar.
E é ai que chega o dia em que você realmente queria que ele voltasse. Chega o dia em que você deseja ser criança: não ter mais problemas, perdoar fácil porque nem sabe o que é errar. E tudo é tão perfeito, tão alegre.
E o Sol?
E as estrelas quanto tempo faz que você não conta?
O castelo de areia, o lápis de cor...
Tudo acaba.
A nossa vida acaba.
E passamos a maior parte dela tentando desvenda-la, tentando achar nosso caminho aqui na Terra. Isso tudo porque somos orgulhosos o suficiente para achar que pra toda pergunta a uma resposta, e tudo que existe tem uma razão.
Talvez não devemos viver cada minuto intensamente, talvez não devemos aproveitar ao extremo.
Talvez não devêssemos nos arrepender, mas também não deveríamos pensar no 'eu não devo'.
Seria bom se eu pudesse descomplexar a minha vida, transformá-la numa brincadeira e não numa Guerra, pois desses dois a segunda sempre será a pior opção.
Também não quero perder as coisas que me fazem mal, pois é com elas que aprendo a ser alguém bom. E é com elas que aprendo a enfrentar meus problemas.
Não quero tentar compreender o que não tem explicação, e se for pra desejar voltar no tempo, que seja por causa de momentos bons, e não porque me arrependi. Afinal, se não fosse assim, quem sabe como seria?
A única coisa que eu quero neste momento é sentir. Sentir todas as emoções com intensidade, não importa quais sejam. Sentir meu coração pulsar, não importa o motivo.Também não importa se eu chore ou sorria.A única coisa que importa é que estou viva agora, e que como uma criança, eu possa ser feliz pelo simples e maravilho fato de existir
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